Minas Gerais ou Pará? Qual estado tem maior relevância no setor mineral atualmente?

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Primeiros registros da atividade minerária

O primeiro documento que registra a atividade minerária na região que hoje é compreendida como Minas Gerais foi datado em 1603, um regimento que tratava das terras minerais. Mas em 1552, D. João III, Rei de Portugal, evidenciava em uma carta a ocorrência de Ferro na região. Desse momento em diante, historicamente essa região teria forte influência da atividade minerária. 

Já a província mineral de Carajás, no Pará, foi iniciada em 1967, pelo geólogo Breno Augusto dos Santos. Ele verificou que a vegetação de algumas áreas da floresta, se diferenciava das demais, o que foi o indício das especulações para feições geomorfológicas. O afloramento deste tipo de rocha, não permite o bom desenvolvimento da mata e por acaso, em um pouso de helicóptero numa das clareiras para abastecer, Breno martelou alguns blocos e descreveu que “O pó marrom-avermelhado indicava que a crosta da clareira correspondia a uma canga de minério de ferro”.

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Geólogo Breno Augusto dos Santos

Antes disso, o subsolo da Amazônia era pouco conhecido. Existiam apenas registros de garimpos de diamante, ouro e cassiterita e a produção de minério de manganês no Amapá. Atualmente a região do Pará e Amazônia é a mais pesquisada no âmbito mineral, por terem áreas ainda não descobertas.

Expressividade de cada estado na produção de minérios

Segundo o Anuário Mineral Brasileiro de 2022, o Estado de Minas Gerais possui expressividade na produção dos seguintes minérios:

  • Ouro – 1ª posição; * Concessão
  • Zinco – 1ª posição;
  • Nióbio – 2ª posição;
  • Ferro – 2ª posição;
  • Alumínio – 2ª posição;
  • Manganês – 3ª posição;
  • Estanho – 5ª posição;


Em valores comercias, o destaque fica para a produção de Ferro, Ouro, Zinco e Nióbio. No minério de Ferro, o Estado de Minas Gerais movimenta mais minério lavrado (ROM), mas com teores menores quando comparado ao minério do Pará. O que faz com que o estado do Pará, mesmo com um ROM menor, tenha valor final total maior na comercialização.

No mesmo relatório, podemos notar que a produção do Pará, tem maior expressão em:

  • Alumínio – 1ª posição;
  • Cobre – 1ª posição;
  • Ferro – 1ª posição;
  • Manganês – 1ª posição;
  • Níquel – 2ª posição;
  • Estanho – 3 º posição;
  • Nióbio – 5ª posição;
  • Ouro – 5ª posição, * Concessão – 1ª posição, *Permissão CFEM

Afinal, qual estado tem mais relevância?

Nota-se que o Pará ocupa a liderança nos valores totais vendidos em vários minérios importantes. Lembrando que a mineração na região, pode se considerar como recente, por volta de cinco décadas. O Pará deixou de ser um estado promissor na área mineral, que promete ser bom, pois já é uma realidade atual! A região de Carajás é considerada a maior província mineral do mundo!

Conforme o Anuário, Minas Gerais lavra mais minério que o Pará, mas, por outro lado, o minério do Pará é de maior “qualidade”, tem melhores teores, e comercialmente gera maior valor na venda.              

São dois estados símbolos do setor mineral em um grande País. O Brasil é privilegiado em relação aos outros em possuir essa grande variedade de minérios em seu território. Minas e Pará se destacam, mas a mineração está espalhada por todo o território. O setor de mineração movimenta a economia, gera emprego em diversas áreas, desde a produção até o produto final.

Conclusão

Em conclusão, não conseguimos dizer qual estado tem mais relevância no setor mineral. Ambos têm relevância de maneiras diferentes. Enquanto Minas Gerais é conhecido por sua produção de minérios como ouro, ferro e manganês, o Pará é um importante produtor de minerais como bauxita e níquel. Portanto, é difícil determinar qual estado tem mais relevância no setor mineral, pois eles têm diferentes especialidades e contribuem de maneiras únicas para a economia do país.

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